Mc Amaral, desiste de salário e carro do ano e vira canto de funk ostentação. |
Jovem de classe média alta, MC Amaral teve uma infância não muito comum em comparação com a dos outros funkeiros. “Sempre estudei nos melhores colégios da cidade. Meus pais e meu avô são advogados. Eles sempre me deram uma estrutura familiar muito boa. Tive oportunidade de cursar uma faculdade de direito”, afirma.
O funk entrou na vida de Amaral há 11 anos. Ele comenta que começou a cantar para alguns amigos, mas só se profissionalizou ao conhecer, em um bar, seu ex-parceiro. “Estava no intervalo da faculdade e fui ao bar encontrar os amigos. Foi quando eu conheci o Chiquinho, me apresentaram para ele falando que eu cantava e a gente começou a fazer umas rimas ali na hora”, comenta.
O funk entrou na vida de Amaral há 11 anos. Ele comenta que começou a cantar para alguns amigos, mas só se profissionalizou ao conhecer, em um bar, seu ex-parceiro. “Estava no intervalo da faculdade e fui ao bar encontrar os amigos. Foi quando eu conheci o Chiquinho, me apresentaram para ele falando que eu cantava e a gente começou a fazer umas rimas ali na hora”, comenta. A partir daí, Amaral começou a se profissionalizar, cantava muitas vezes na semana e viveu uma grande fase da carreira. “Nós começamos cantando para 500 pessoas e, de uma hora para outra, nós estávamos em um baile com quase 10 mil. O melhor de tudo é que nós estávamos fazendo sucesso nas maiores comunidades de São Paulo, onde só gente muito importante cantava”, diz.
Mesmo construindo um carreira sólida, a família de Amaral não apoiava o sonho do cantor. A mãe do artista chegou a oferecer um carro e um bom salário para ele largar o funk. “Minha mãe não gostava que eu fosse a lugares perigosos e me via muito debilitado por causa da quantidade de shows. Como eu já estudava Direito, ela me ofereceu um cargo no escritório deles para ganhar R$ 5 mil e o carro do ano, mas eu não quis, queria continuar cantando”, diz.
Internação
Foi nesse momento que, segundo ele, passou por um dos piores momentos de sua vida. O cantor passou a se envolver com drogas e teve de ser internado para solucionar a dependência. “Comecei a me envolver com cocaína. Era muito fácil o acesso à droga. Eu cantava, dormia e usava droga. Vivia só para isso, não me importava com a minha aparência e parecia um zumbi andando de um lado para outro”, lembra.
Foi nesse momento que, segundo ele, passou por um dos piores momentos de sua vida. O cantor passou a se envolver com drogas e teve de ser internado para solucionar a dependência. “Comecei a me envolver com cocaína. Era muito fácil o acesso à droga. Eu cantava, dormia e usava droga. Vivia só para isso, não me importava com a minha aparência e parecia um zumbi andando de um lado para outro”, lembra.
Internado durante quatro meses, Amaral só saiu da clínica após um acordo feito com a própria mãe. “Ela queria que eu largasse o funk, mas eu não ia parar. Então ela comprou uns exames para ter certeza que eu não estava usando droga, mas dali em diante eu não usei mais, me recuperei e segui cantando funk”, comemora.
Volta por cima
Depois da internação, Amaral se recuperou e voltou ao sucesso, mas depois de um tempo viu a parceria com o companheiro Chiquinho acabar por causa do assédio de produtoras. Sozinho depois de anos, ele resolveu inovar e, nos Estados Unidos, gravou o clipe “Hall dos Milionários”, que é a história de um jovem que vai a Las Vegas e ganha muito dinheiro em um cassino. O vídeo já teve, em pouco mais de um mês, mais de 120 mil visualizações no Youtube.
Depois da internação, Amaral se recuperou e voltou ao sucesso, mas depois de um tempo viu a parceria com o companheiro Chiquinho acabar por causa do assédio de produtoras. Sozinho depois de anos, ele resolveu inovar e, nos Estados Unidos, gravou o clipe “Hall dos Milionários”, que é a história de um jovem que vai a Las Vegas e ganha muito dinheiro em um cassino. O vídeo já teve, em pouco mais de um mês, mais de 120 mil visualizações no Youtube.
Segundo ele, o nascimento de seus dois filhos foi fundamental para a volta por cima e o ajudam nessa sua última tentativa de seguir no funk. “Essa vai ser a minha última tacada no funk. Mudei o meu estilo de música, mas como todo mundo está cantando, eu resolvi inovar. Fui para Las Vegas para gravar o clipe e deu muito certo. As pessoas estão gostando muito”, conclui.
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